O Kuduro não morreu, o Kuduro evoluiu e adotou um novo nome.

 É muito doloroso observar a morte de um estilo consagrado por angolanos, criado por angolanos e para os angolanos. 

Anos atrás o Kuduro era o estilo mais consumido no País, hoje em dia quase que não se faz sentir, pois existe uma nova febre na sociedade Angolana. Surgiu um novo estilo chamado "Afro house" que é maioritariamente feito por ex kuduristas. 


O tempo passou e muitos artistas evoluíram, é natural que os mesmos procurem novos horizontes e saídas de emergências para tentarem suprir alguns problemas da nossa sociedade , pois o nosso mercado é considerado um mercado frágil e debilitado, portanto os artistas optam por cantarem o que o povo quer ouvir para que possam alimentar as suas famílias. 


A nova febre angolana chama-se Afro House, será este o nome que devemos chamar ou seria a evolução do Kuduro? 

O Afro House é dançado de uma forma similar ao Kuduro e a forma de cantar assemelhasse ao Kuduro, possivelmente muitos não adotaram o nome de kuduristas porque infelizmente o Kuduro era um estilo marginalizado pelo os mais velhos da nossa sociedade. 


Musicas como "Tá bater ou não" de Puto Prata, "Pé no ar " do Trio, " Sem mais demora" dos The Groove e muitas outras deviam ser consideradas Kuduro e não Afro House, porque sem o Kuduro não existiria Afro House. 


O Afro House é mistura de danças Sul Afticanas com "toques" de Kuduro. 

A cultura é considerada a identidade de um determinado povo, o Kuduro identifica-nos e nós nos identificamos com o  Kuduro.  


O Kuduro não morreu, o Kuduro evoluiu e adotou um novo nome. 
Por : Portal Angola

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