A Amnistia Internacional (AI) considerou que o Presidente dos Estados Unidos, que toma posse esta sexta-feira, tem de abandonar a "retórica do ódio" que pautou a sua campanha e comprometer-se na defesa dos "direitos humanos para todos".
Num comunicado divulgado no dia em que Donald Trump toma posse como o 45.º Presidente dos EUA, a AI exige que o chefe de Estado "proteja os que são afetados por conflitos armados e crises, e para garantir a proteção dos defensores dos direitos humanos".
Num comunicado, a Margaret Huang, diretora executiva da AI, lê-se que o mundo está "no meio de uma crise humanitária global, com mais pessoas a fugir da violência e das perturbações do que em qualquer outra altura desde a Segunda Guerra Mundial".
A AI já por várias vezes mostrou a sua preocupação por algumas das propostas de Trump feitas durante a campanha, nomeadamente a criação de um registo para os muçulmanos e os "ataques inflamados contra mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, LGBT, ativistas, jornalistas e críticos", lembra o texto.
