Marcolino Moco põe em causa eleições justas e transparentes em Angola.

Antigo primeiro-ministro descreve um regime  pessoalizado em que tudo depende do Presidente da República.

O antigo primeiro-ministro angolano e membro do Bureau Político do MPLA, Marcolino Moco, diz duvidar que as eleições deste ano seja um processo justo e transparente.

O ex secretário-geral do partido no poder em Angola considera que a comunicação social pública está nas mãos da família presidencial, o que retira o carácter justo que a disputa eleitoral devia observar.

Em conversa com a VOA, Moco diz que o facto de dois dos filhos do Presidente da República estarem a dirigir um canal da TPA é matéria suficiente para se ir a tribunal.
Moco considerou de terrivel a actual situação dos órgãos de comunicação estatal em Angola que em seu entender mais se parecem a órgãos partidários.

''É uma questão gravíssima que só não foi parar ao tribunal porque questões políticas em tribunal é como se diz queixar o javalí da mordedura de um porco. A Dr.Tchizé dos Santos e seu irmão dirigirem um canal da TPA, é de uma gravidade terrivel, termos uma TPA e RNA que mais se parecem a ''Angola Combatente'' ou ''Vorgan'' daquele, e isto é grave e injusto para a disputa eleitoral'', disse o antigo governante.
Moco acrescenta ainda que o país tem "um regime pessoalizado em que tudo depende do Presidente da República e agora também começa a estar nas mãos dos filhos do Presidente", por isso, na sua óptica, "falar de eleições transparentes e justas é uma mera formalidade, a única vantagem nisso é continuarmos com esta paz podre''.

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