Sempre me perguntei da razão da nossa festa, da nossa alegria combustiva, que nos faz delirar sobre qualquer calema que a Kianda nos mande, sobre qualquer problema.
É lá nos momentos difíceis que a gente se reúne e encontra nas coisas pequenas. Não tem como, é irresistível, o nosso direito a ser feliz superior a qualquer conceito ou sistema.
Sempre a dançar, sempre a subir, como criatividade roubada de uma liberdade calada, censurada, tive vontade de criar os sons abusar dos rituais que freneticamente derrubam todos as amarras, todas as fronteiras, quis fazer um disco assim com a vertente da dança para falarmos sobre nós.