Pelo menos 1.000 pessoas morreram em menos de 10 anos nos Estados Unidos devido a armas legais, 147 delas em 31 tiroteios, denunciou a organização norte-americana Violence Policy Center (VPC).
Kristen Rand, diretora da VPC, criticou o facto de aqueles "crimes horrendos" persistirem enquanto o 'lobby' da indústria de armas tenta obter licenças para todo o país e não apenas para o Estado que as dá.
A organização precisou que 921 pessoas morreram em 40 Estados e Washington DC desde maio de 2007 às mãos de portadores legais de armas e que nenhum caso se tratou de "legítima defesa".
O VPC salientou que o número pode ser ainda maior devido à inexistência de um "registo exaustivo dos incidentes mortais".
"Lamentavelmente, já não nos surpreende quando um atirador, como o do aeroporto de Fort Lauderdale, tem licença de porte de arma de fogo", disse Kristen Rand.
A 6 de janeiro, um antigo de militar matou cinco pessoas no aeroporto internacional de Fort Lauderdale, sul da Flórida.
Os números demonstram também, segundo a VPC, que as leis estatais que permitem as armas não aumentaram a segurança pública, "antes pelo contrário".
