O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, aprovou um crédito adicional especial de cerca de seis mil milhões de kwanzas para a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) supervisionar o registo de potenciais eleitores, numa altura em que o Ministério da Administração do Território anunciou que já gastou 30 dos 40 mil milhões de kwanzas previstos para o processo que começou em finais de Agosto de 2016 e termina a 31 de Março.
Analistas consideram que antes da atribuição de um novo crédito, o Chefe de Estado devia ordenar uma auditoria ao Ministério do Território para saber como foi gasto um valor tão elevado em tão pouco tempo.
O novo crédito aprovado pelo Presidente da República vem publicado no Diário de República de 12 de Janeiro e é justificado com a alegação de que o anterior orçamento atribuído à CNE “se revela insuficiente para o atendimento das despesas inicialmente fixadas”.