O grupo radical Daesh assassinou 12 pessoas em locais distintos da cidade síria de Palmira, incluindo no teatro romano, informaram esta quinta-feira ativistas.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos indicou que as vítimas eram quatro civis, incluindo dois professores, e quatro efetivos das forças governamentais capturados pelos radicais durante confrontos recentes em Palmira, cujo controlo foi recuperado pelo Daesh a 11 de dezembro. Também há quatro membros de fações rebeldes, que tinham sido feitos prisioneiros pelos radicais durante os combates na região de Al Qalamun, a norte de Damasco.
A ONG afirmou que os quatro civis foram decapitados na quarta-feira na praça do Museu de Palmira, enquanto os restantes foram mortos a tiro pelos extremistas na antiga base das tropas russas, que apoiam o Exército sírio, e no teatro romano.
O Observatório indicou que em todos os casos os radicais separaram as cabeças dos cadáveres.
O grupo de ativistas Comissão Geral da Revolução Síria em Palmira confirmou estas informações na sua conta de Twitter e precisou que quatro pessoas foram mortas em frente do museu, outras quatro na antiga base russa, e as restantes no teatro romano.
