Na província chinesa de Fujian, localizada em frente de Taiwán, morreram sete pessoas por causa do tufão, revela hoje a agência oficial Xinhua.
Cerca de 331 mil pessoas foram realojadas em Fujian, onde as autoridades locais calculam estragos num valor equivalente a 222 milhões de euros.
O tufão causou também um apagão na cidade de Xiamen, onde o fornecimento de energia elétrica não está ainda totalmente restabelecido, assim como danos nas linhas ferroviárias, com 61 rotas de comboios a terem de ser alteradas, pelo menos, até 25 de setembro.
Outra região especialmente afetada pelo tufão - o mais forte deste ano em todo o mundo - foi Zhejiang, onde morreram seis pessoas e outras cinco permanecem desparecidas.
Nesta região, mas de 70 mil pessoas foram realojadas e os danos ascendem ao equivalente a 232 milhões de euros, segundo as autoridades locais.
O supertufão Meranti passou a depressão tropical na quinta-feira à noite e deslocou-se para norte, provocando chuvas fortes em diversas regiões da China.
Por causa da sua influência, a cidade de Xangai registou na sexta-feira as chuvas mais intensas deste ano.
Antes de atingir a China, o Meranti passou por Taiwan, causando também danos significativos, um morto e cerca de 50 feridos.
Tratou-se do pior tufão a atingir Taiwan nos últimos 21 anos.
Este foi também o pior tufão em Fujian desde que há registo: ou seja, desde 1949.
Taiwan prepara-se já para outro tufão (Malakas), de menor intensidade, que deverá atingir hoje a ilha, com ventos até 180 quilómetros por hora.