Benfica vence Taça da Liga


Sétimo troféu do género para os tricampeões com goleada por 6-2 ao Marítimo. Gaitán despede-se emocionado após seis anos na Luz.

O Benfica juntou a Taça da Liga (sétimo troféu do género em nove edições) ao tricampeonato, goleando em Coimbra o Marítimo por 6-2, num encontro marcado pela despedida emocionada do argentino Gaitán que, em declarações à TVI, admitiu estar de saída, embora sem esclarecer o destino, mesmo que se fale com insistência no Atlético Madrid.

Numa equipa à qual regressaram Luisão e Renato Sanches, este no último jogo antes de passar a representar o Bayern Munique, os benfiquistas foram confrontados com um adversário perigoso que, logo aos três minutos, só não marcou por intermédio de Edgar Costa porque Ederson teve sentido posicional e defendeu o remate do avançado, repetindo a acção no minuto seguinte perante Patrick.

Em fase tão positiva, o Marítimo iria sofrer um golo caricato aos 11 minutos quando Grimaldo rompeu pela esquerda, deu atrasado a Mitroglou e um corte defeituoso de Patrick não só retirou um outro defesa e o guarda-redes do lance como deixou a bola nos pés de Jonas e este só teve de empurrar para o 1-0.

Os madeirenses reagiram e um corte de André Almeida na área foi decisivo para impedir que Edgar Costa marcasse, mas o dianteiro iria ficar lesionado na jogada, acabando por ser substituído aos 23 minutos por Djoussé. Antes disso, aos 18 minutos, André Almeida lançou para Jonas da linha lateral perto da grande área, o brasileiro tocou de primeira para Pizzi, este invadiu a área, foi até junto da linha final, cruzou e Mitroglou antecipou-se ao adversário directo para desviar e conseguir o 2-0 na pequena área.

Seguiu-se um período em que Ederson teve intervenções com grande rapidez que resolveram casos de perigo, Gaitán ainda testou o guardião Haghighi, mas, a sete minutos do intervalo, Grimaldo combinou bem com Gaitán pela esquerda, este correu até à linha final, centrou atrasado para Mitroglou e o grego, atirando de pronto com o pé esquerdo, apontou o 3-0.

Dominando, os lisboetas voltaram a criar problemas ao guarda-redes num remate de Gaitán, mas seria o Marítimo a reduzir a desvantagem no período de compensação por João Diogo quando Ederson não se entendeu com Jardel, saiu mal da baliza, Fransérgio tocou para o companheiro e este não teve dificuldade para marcar. Grimaldo e Gaitán ainda estiveram perto do quarto golo, mas o resultado não sofreu mais mudanças no primeiro tempo.

Na segunda parte, o Marítimo surgiu mais ameaçador, Dyego Sousa acertou na barra e Ederson defendeu remate de Djoussé dentro do primeiro quarto-de-hora, Éber Bessa desperdiçou outra ocasião, seguindo-se substituições para os dois lados que fizeram a equipa de Nelo Vingada arriscar um pouco mais à procura de golos.

No entanto, seria outra vez o Benfica a marcar, através de Gaitán e a passe de Jonas (77 m), pouco antes de o argentino, muito emocionado, ser trocado por Gonçalo Guedes numa situação em que pareceu estar a despedir-se dos adeptos, situação que deixou praticamente confirmada depois do jogo em declarações à TVI. A sete minutos do final, os madeirenses ainda reduziram numa grande penalidade assinalada pelo árbitro Fábio Veríssimo e da qual se encarregou Fransérgio.

Jonas seria rendido por Jiménez, aos 90 minutos um livre de Pizzi permitiu que Jardel obtivesse o 5-2 e, já nas compensações, Jiménez fechou o resultado na marcação de uma grande penalidade cometida sobre si pelo guardião Haghighi.

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