Republicanos querem referendo sobre monarquia quando Elizabeth morrer.

Enquanto rainha completa 90 anos, grupos querem mudar futuro político britânico.
 
Rainha Elizabeth na Abadia de Westminster, em Londres, na Inglaterra.
O principal movimento republicano do Reino Unido já planeja uma ofensiva legal sobre o futuro político para quando a rainha Elizabeth II morrer: quer um referendo para definir se o Estado deve continuar sendo comandado pela monarquia, ou se faz a transição para uma república. Elizabeth acabou de completar 90 anos de idade, e está há mais de 63 anos no trono.

O chefe do movimento Republic, Graham Smith, disse em um comunicado felicitando a rainha que a eventual morte da soberana será um momento “de transição” no apoio público à monarquia — que chefia o Reino Unido, mas deixa o controle das questões políticas a cargo do Legislativo e do primeiro-ministro.

Nesta semana, ele abordou a questão num evento em Madri, com outros movimentos republicanos europeus.

— Quando Charles for declarado rei, não haverá planos de referendo. Será uma oportunidade para questionarmos, nos seis meses que precederão a coroação: “Esperem, este é o século XXI, devemos ter direito a voto sobre quem será o chefe de Estado. Uma eleição livre.

Smith já havia alertado que a campanha não será fácil. Ela precisará de campanhas populares que forcem o Parlamento a discutir, ele advertiu. Outros países podem ter o direito de decisão com mais facilidade.

— Se uma de nossas nações conseguir derrubar o sistema monárquico, haverá um efeito dominó. A Espanha é a mais próxima. Vá primeiro, e prometemos ir atrás — disse Jon H Leren, secretário internacional do movimento republicano norueguês.

Enquanto na Espanha há apoio popular estimado em 45% ao republicanismo, o Reino Unido tem apenas 20%. Mas Smith mantém esperanças de que o chefe de governo passe a ser alguém fora da monarquia, séculos depois. No novo comunicado, ele alega que “a indiferença à realeza só cresce”.

— Algumas pessoas pensam que temos o trabalho mais difícil, mas acho que mostramos que há motivo para otimismo — disse Smith.

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